Seguidores

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sobre o amor

"O mundo não está preparado para o amor e suas múltiplas formas. Ele quer compartimentar o amor em padrões pré definidos, pois não consegue lidar com o que desconhece. A única forma de amor válida é a plena, a verdadeira, que não conhece barreiras, limites. Certamente não estamos preparados para sua força devastadora."
(Sobre Nina e Nena- em uma página qualquer)
Escrever o amor é tão difícil quanto vivê-lo. Quando Nina e Nena apareceram na minha vida, há uns quatro anos, eu não sabia direito como elas encontrariam abrigo entre as minhas linhas. Hoje percebo como escrever me transforma em tantas e me transporta pelo universo de inúmeros sentimentos e sensações. Elas cresceram e seguem brincando com as minhas palavras, para que eu possa falar de coisas que até então não sabia. Não sei o amor. Eu sinto, e nem sempre isso é bom. Mas é o que tenho. Então é meu e é o que me basta.

Não me pergunte...
Não me pergunte o que não sei,
porque só sei daquilo que vivo
e vivo sem saber o porquê.
Não me ame como se eu fosse a única,
pois em mim vivem várias,
a pura,
a puta,
a filha,
a mãe,
e em nenhuma delas sou verdadeiramente eu.
Não tente me entender,
não compreendo meus passos,
apenas caminho,
e tiro de cada gota de vida
o que preciso para viver.
Não me odeie,
pois a linha que separa
o ódio da paixão,
é tênue demais,
e a paixão é fogo que não queima,
mas consome aos poucos o amor.
Não pense em mais nada !
Cala tua boca na minha
e viva em mim os teus desejos.
No meu hoje não existe amanhã.
A noite já se vai tão alta...
Não preciso saber mais nada.
Nunca saberei.

(Caos - p.5)

Nenhum comentário:

Postar um comentário